Você Falou Comigo?

Você Falou Comigo?
É Que Eu Estava MESMO Te Ignorando!!

quinta-feira, 25 de junho de 2009

"Don't Stop 'till You Get Enough"

Jacko morreu. Farrah Fawcett também. Não me lembro de um dia como esse, quando duas décadas parecem acabar ao mesmo tempo, enterrando seus ídolos agonizantes em postagens lacônicas pelos sites de notícias e imprensa marrom, Twitters e papparazzis cercando os cadáveres feito moscas na merda.

Merda de dia pra se morrer.

Aqui, no Cafezal, o Junho do Rock continua. Perdi um debate agora à tarde, com um produtor cultural, sobre... er, produção cultural. Mais tarde, tem um show de uma banda local, mas é longe, e só vou se alguém, pra variar, tiver a decência de me ligar e oferecer uma carona.

Ontem, tive uma noite infernal, passada na privada. Comida instantânea, diarréia demorada. Um dia, vou me livrar de meus hábitos perigosos, sei que vou.


quarta-feira, 24 de junho de 2009

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Saudades de minha família

Manhã de Sol, Festa de Luz...


Dia perfeito pra viajar: cinzento, moroso, e frio. Do tipo que faz a gente se sentir vivo e funcionando. Daqui a pouco vou pra cozinha, e depois, passar a tarde toda preso em casa, enquanto lá fora, o cinza do dia ocupa a tudo e a todos.
Tenho pensado muito em uma série de coisas que me aconteceram ao longo de décadas, e as quais nunca foram devidamente perdoadas, quero dizer, infâmias e ofensas ao longo de uma adolescência, que foram se acumulando na fase adulta, causando um grande cravo em meu rosto, o rosto de alguém que foi criado pra aceitar, pra abaixar a cabeça e ser sempre bom, solícito e disponível para o que precisassem, inclusive (e principalmente, pelo visto!) abusos de vários tipos.

Esse cara está morrendo. E ainda não sei quem, ou o quê vai aparecer no lugar dele...





Até o final de 2008, eu recorria à ajuda psicológica pra desenvolver técnicas de respiração, que pudessem me ajudar a pôr em ordem uma série de processos fisiológicos que sempre negligenciei, por vários motivos. Indisciplina é o principal deles, preguiça vem logo em seguida. Mas, no início desse ano, com a decisão de sair da cidade e retornar à faculdade, interrompi as sessões com a psicóloga, e tentei me dedicar à mudança. Desisti de procurar emprego, abandonei a melhor oportunidade de trabalho em muitos anos, num estúdio de som, viajei para outro Estado, e voltei cerca de um mês depois. A burocracia e ineficiência da máquina da educação pública mais uma vez atrasam minha vida, e não tenho a quem recorrer, à não ser, talvez, a um fuzil automático e muita munição...

Agora, me encontro numa situação aparentemente sem saída, e ainda não perdi a mania de dar satisfação as pessoas, quando poderia, simplesmente, mentir para elas sobre meus assuntos. Será que nunca vou aprender?

terça-feira, 23 de junho de 2009

"Dias de Luta"

Lendo um livro emprestado, um histórico do movimento que deu origem ao rock brasileiro dos anos 80, época em que, infelizmente, tive de crescer. O capítulo sobre punk rock foi o melhor até agora, não é de se estranhar. Cada vez mais me convenço de que só vivi em tempos medíocres, marcados por artistas medíocres (falando de um modo bem amplo e arbitrário!) e que, por mais que tente, não sinto saudades de minha adolescência. E de que teria saudades, de morar numa casa que não era minha, de estudar em escolas onde não me sentia bem, e de conviver com outros adolescentes com quem não tive afinidade nenhuma? De fato, não é de se estranhar...

Recentemente, tive a ilusão de que meu convívio social (não posso chama-lo de "vida", na verdade, pois nada vive ali.) era o que me prendia à esse lugar. Nada mais longe da verdade: o que me prende aqui é uma questão puramente prática, que pretendo resolver assim que conseguir voltar pra faculdade.

As noites têm sido difíceis, entre insônia, irritação com o marasmo da Internet, tentativas de criar animosidade com desconhecidos em blogs e fóruns, e leitura de quadrinhos no monitor, algo que me causa grande desconforto e ardência nos olhos. Não me sinto confortável deitado, ou sentado, ou deitado na frente da TV, o processo de dormir é lento e assustador, a forte sensação de morte sempre me assaltando, ocupando boa parte dos meus pensamentos durante o dia, e à noite, também. Não sei onde isso vai me levar, esse pânico mudo que enfrento sozinho, e nem as noites em companhia de amigos, bebendo e rindo, têm resolvido por muito tempo. Somente algumas horas de esquecimento e tudo volta, quando estou sozinho.

Medo. Muito medo...

Post_teste


Primeira postagem. Espero que dure mais do que o outro. Ou, pelo menos, que eu não esqueça a merda da senha!!
Tempo ruim combina com meu estado de humor e de espírito: estou passando por sérias reavaliações de minhas prioridades, e duvido que vá ficar melhor do que está, por um bom tempo, ainda. Pra piorar, não tenho sido muito simpático com pessoas que me irritam, coisa que não me incomodava tanto até um certo tempo atrás. Mas, a conjunção de fatores, como indefinição de meu futuro próximo e da faculdade, falta crônica de dinheiro, nenhuma perspectiva real de mudança e uma repulsa à companhia humana estão me deixando mais neurótico e agressivo do que imaginava. Pensamentos de violência gratuita, alguns bastante ricos em detalhes, aparecem com frequência, e tenho culpado o cigarro. Ele me deixa sempre irritado e preguiçoso, isso quando não me causa aquele efeito laxativo irritante, normalmente quando estou na frente do computador.