Você Falou Comigo?

Você Falou Comigo?
É Que Eu Estava MESMO Te Ignorando!!

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

"Da Arte De Desfazer Amizades(...)", Parte 2.



Gente tóxica deveria ser contida.
Em minha experiência, tendo em vista a convivência com muita gente diferente e diversa, aprendi uma lição importante: você não vai a lugar algum sendo um total babaca insensível com os problemas alheios. Sua falta de empatia pode determinar o tamanho do seu ego, e isso é um forte indicador de uma personalidade repulsiva, egomaníaca, e, em última análise, um grandessíssimo de um merda. Enfim, uma pessoa tóxica.

Sabe do que estou falando? De QUEM estou falando? Sinceramente, se você chegou até aqui por me conhecer pessoalmente, você deve saber. Pode até ser que eu esteja falando de você. Você, que me trata de um jeito quando não tem ninguém ao redor, mas que faz questão de me diminuir na frente do outros, e que nunca teve a educação e a cortesia de me deixar falar livremente sem me interromper. Ou que sempre traz o mesmo discursinho hipócrita do cara  de periferia que sempre se viu como vítima, mas que tem aspirações de menino branco e rico que pode brincar em um balão de verdade. O cara sem qualificações nem ensino superior que acredita que pode dar palpites sobre trabalhos acadêmicos, e que não suporta ter suas pseudo-credenciais questionadas. O cara que posa de revolucionário, mas que não passa de um imbecil ditatorial e presunçoso. Arrogante, machista, covarde e mesquinho, que trata pessoas que mal conhece e que possam lhe render algum status como se fossem seus amigos pessoais, apenas pra parecer superior e mais importante do que eu. O tipo de gente de má índole que acredita que distribuir brindes para aqueles que considera dignos de sua atenção e respeito vai me deixar pra baixo, ou com inveja. Um cara tão cheio de si, tão estupidamente arrogante e iludido por seus próprios esqueminhas de ter algum status não merecido, que cria sua própria versão distorcida de meritocracia, vivendo sob a sombra de um irmão muito mais valoroso e honesto do que você.

Eu estou de pé, imbecil. Estou de pé e vou sobreviver pra contar a história do incompetente que quase destruiu o trabalho que outras pessoas puseram em movimento. Porque apesar de suas tentativas de centralizar, de dominar, de monopolizar, a fachada de “gente boa” que você tenta manter nunca se sustentou, e eu sei que mais gente concorda comigo que você é uma bactéria, não mais do que isso: perigoso até certo ponto, mas pode ser combatido com medidas  básicas de higiene.
Você não me mete medo. Mas também parei de ter pena. Só quero que você se foda em sua presunção e arrogância de adolescente que nunca cresceu e que pensa que subornar as pessoas com cerveja e camisetas te tornam um “cara legal”. Eu vou melhorar, vou viver bem, independente de você, e sei que vou ver o seu desabamento, pois não há estrutura que aguente uma fachada que não lhe cabe.
(fim da parte 2).

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Da Arte De Desfazer Uma Amizade Falsa, Ou Mandando Todo Mundo Se Foder Com Graça E Muito Rancor No Coração



Eu venho querendo escrever a muito tempo. São meses de lampejos de ideias, acontecimentos que inspiram postagens aqui, mas a preguiça é grande, quase sufocante. Não posso, porém, reclamar de falta de tempo, pois tempo é o que mais tenho nesses meses de morosidade e espera agonizante.
Hoje, eu testemunhei pela segunda vez neste mesmo ano, a morte de um ente querido. Depois de uma tarde de mormaço quente e lenta, passei o início de uma noite mais fresca esperando pelo veterinário que daria fim àquilo tudo, de forma rápida, mas nem por isso, ideal.  Ele chegou, ela estava deitada e muito ofegante no chão da varanda. Fiquei junto deles enquanto as injeções eram aplicadas, até acabar. Acabou.


Esse tipo de coisa parece combinar com a desolação que tem sido viver por aqui, nessa época tão desolada na qual me encontro.  É como um deserto ao meu redor.
E então, como era de se esperar, a onda de ódio me alcança, e passo a pensar em cada um em minha longa, muito longa lista de pseudo-amigos  que continuo a eliminar, e me dou conta que já venho me afastando de gente indigna a tempo suficiente pra ter esquecido das vozes de alguns desses idiotas. Infelizmente, nunca parecem terminar.


Caso em questão: em minhas tentativas de pertencer a algo que me faça pensar em outra coisa que não os meus problemas, decidi que deveria me integrar a pessoas com quem não tenho nada em comum a não ser o prazer de andar de bicicleta. E, pra variar, comecei escolhendo mal.
Ter convivido com esse grupo de pedal noturno foi de longe a pior experiência social que já tive, mesmo comparando ao grupo de RPG com quem andei há uns anos, gente falsa e cheia de preconceitos 
nos dois exemplos,  a diferença mais notável sendo que, entre os idiotas cheios de si do RPG, eu sabia que estava lidando com gente mimada e de dinheiro, ao passo que naquele grupo de pedal, eu constatei que em Maringá, aparência REALMENTE conta, e que tem gente ali que não passa de uma bicicleta cara (cara DEMAIS, às vezes!) com um fantoche sentado no selim. Gente baixa e pequeno-burguesa, coordenadas por idiotas imaturos que quase sempre deixam transparecer a que vieram, em seus esquemas de parecerem ativistas do bem-estar social ao se cercarem de patrocínios para suas camisetas, como abadás para seu trio elétrico de mediocridade, e do conveniente aval do poder público através de uma escolta de agentes de trânsito para seu passeio noturno, onde podem posar de defensores de uma proposta de mobilidade urbana não muito bem definida, enquanto tornam as ruas seguras para quem pode se dar ao luxo de pedalar pela cidade fora do horário comercial, mas sem necessariamente deixar de usar seu carro no dia-a-dia. Tudo muito conveniente e limpo, sem maiores questionamentos, que é como a casta superior de Maringá gosta. Contam ainda com o apoio de uma das, se não a maior rádio da cidade, que não por coincidência, também é uma grande disseminadora do que há de mais medíocre e insuportável em termos de música e mídia.  Eu estive com eles por mais de dois anos, me afastei, tentei retornar mas cheguei a conclusão de que não fazia o menor sentido querer dar o melhor de mim e colaborar com aquela farsa, quando não me sentia nem remotamente parte daquilo.  De que adiantava participar de um grupo que nunca me respeitou pelos meus valores e modo de ser, e que muitas vezes, sequer reconhecia meus esforços e opiniões?  Além disso, é preciso ressaltar um importante padrão de comportamento ali: bicicletas baratas, de segunda mão ou velhas demais, como a minha, servem de ranking para a avaliação silenciosa de todos, e o respeito e consideração que o grupo deveria dedicar a esse ciclista que não ostenta só acontece da boca pra fora. Novamente, as aparências aqui contam, e muito, no sentido de ser aceito em um determinado grupo. É sempre estranho pra mim constatar que certo tipo de gente dificilmente muda de atitude, embora muitas vezes tenha um discurso totalmente oposto, provando mais uma vez que, não importa o seu berço, ou o seu viés ideológico, elitistas sem caráter aparecem em qualquer lugar, época ou circunstância.
E é justamente sobre gente sem caráter, elitista e manipuladora que gostaria de desabafar a respeito, neste meu esquecido blog, meu melhor amigo. Talvez o único.

(Fim da Parte 1)