Chove. E faz frio. Como se não bastasse a quase sobrenatural reincidência com a qual esses dois fenômenos climáticos ocorrem ao mesmo tempo, eu estou trancado em casa há cerca de 72 horas, comendo, navegando e bebendo, e pensando bobagem.
Minha mãe está na sala, preparando seus livros de chamada. Amanhã é dia de aula, e logo de manhã, bem cedo, vai sair e pegar um ônibus até um município vizinho, coisa que considero um absurdo ao qual alguém na idade dela se sujeite a fazer, mas que é o que paga nossas contas, atualmente. A pensão ridícula que o Governo desse Estado paga chega a ser ofensiva. Espero mudar esa situação em um ano.
Lógico que, pra isso, preciso retomar meus estudos, e começar a trabalhar na área que escolhi. E isso, sinceramente, parece cada vez mais longe, principalmente quando olho lá fora, num dia como este, e não sinto vontade de sair na rua, dado meu estado de alienação atual, sem dinheiro, sem perspectivas de emprego, hostilizado e esquecido pelos auto-proclamados "amigos", que costumam aparecer somente quando suas opções se acabam, e precisam de companhia gratuita por algumas horas. Preciso rever seriamente meus conceitos de amizade e convívio social...
Até o final desta semana, devo ter tomado uma decisão sobre meu futuro próximo. Ando pensando muito em desistir de vez de Florianópolis, tamanha dificuldade de alcançar meus objetivos mais imediatos. Eu deveria ter o bom senso de sair do caminho de todos ao redor, e ir pra estrada, mas definitivamente. Sair sem avisar. Não fosse a situação emocional em que deixaria minha mãe, era capaz de eu fazê-lo, amanhã mesmo. Aliás, uma manhã chuvosa e fria é um péssimo motivo pra se sair de casa, mas um excelente pretexto pra se buscar o sol.
E eu PRECISO do sol, deseperadamente. Não posso mais viver no escuro. Nunca antes me senti tão isolado e triste, em toda essa merda de vida adulta. Esse exílio auto-imposto em minha própria casa está fazendo de mim um homem horrível, paranóico, indulgente, e intransigente. Gostaria muito de sair daqui. PRECISO sair daqui.
Minha mãe está na sala, preparando seus livros de chamada. Amanhã é dia de aula, e logo de manhã, bem cedo, vai sair e pegar um ônibus até um município vizinho, coisa que considero um absurdo ao qual alguém na idade dela se sujeite a fazer, mas que é o que paga nossas contas, atualmente. A pensão ridícula que o Governo desse Estado paga chega a ser ofensiva. Espero mudar esa situação em um ano.
Lógico que, pra isso, preciso retomar meus estudos, e começar a trabalhar na área que escolhi. E isso, sinceramente, parece cada vez mais longe, principalmente quando olho lá fora, num dia como este, e não sinto vontade de sair na rua, dado meu estado de alienação atual, sem dinheiro, sem perspectivas de emprego, hostilizado e esquecido pelos auto-proclamados "amigos", que costumam aparecer somente quando suas opções se acabam, e precisam de companhia gratuita por algumas horas. Preciso rever seriamente meus conceitos de amizade e convívio social...
Até o final desta semana, devo ter tomado uma decisão sobre meu futuro próximo. Ando pensando muito em desistir de vez de Florianópolis, tamanha dificuldade de alcançar meus objetivos mais imediatos. Eu deveria ter o bom senso de sair do caminho de todos ao redor, e ir pra estrada, mas definitivamente. Sair sem avisar. Não fosse a situação emocional em que deixaria minha mãe, era capaz de eu fazê-lo, amanhã mesmo. Aliás, uma manhã chuvosa e fria é um péssimo motivo pra se sair de casa, mas um excelente pretexto pra se buscar o sol.
E eu PRECISO do sol, deseperadamente. Não posso mais viver no escuro. Nunca antes me senti tão isolado e triste, em toda essa merda de vida adulta. Esse exílio auto-imposto em minha própria casa está fazendo de mim um homem horrível, paranóico, indulgente, e intransigente. Gostaria muito de sair daqui. PRECISO sair daqui.