Manhã de sol, segunda-feira. Um fim-de-semana quente e divertido, com feriado prolongado, piscina e riso, muito riso. Então, a segunda-feira...
Aparentemente, fui descoberto. O blog quase anônimo que pus no ar despertou atenção de gente que eu nunca desconfiaria que sequer se importaria com as coisas que escrevo, já que na vida "real" nunca manifestaram interesse genuíno pelas minhas opiniões. E, pelo visto, numa próxima edição daquelas "reuniõezinhas típica daquelas pessoas que jurei odiar, mas que insisto em me aproximar", já garanti o assunto por horas e horas, na pauta da nata da burguesia branca e saudável.
E mais uma vez, sou forçado a ver o quanto sou culpado pelas coisas que me são infligidas por parte de gente que representa tudo o que mais desprezo, comprovando outra vez que eu, sim, é que represento tudo o que eles mais odeiam. Seja lá o que represento pra alguém...
Mas, agora a leiteira transbordou, e não consigo mais esconder aquilo que venho cultivando a muitos anos, internamente, nesta terra de brancos. Seja o que for, o jeito é enfrentar de cabeça erguida, e ignorar cada vez mais e com veemência os conceitos deturpados de pessoas que acham que tem o direito de se sentir ofendidas pelas minhas atitudes, sem nunca, NUNCA terem se aproximado de fato e tentado, sequer, saber como eu me sentia quando era mais fraco, e a vítima favorita das agressões de quem me despreza e finge afeto, por uma questão de curiosidade. Seus auto-proclamados atos de amizade me parecem ainda mais irrisórios quando penso no preço a pagar, para pertencer.
Essa época acabou. Eu só pertenço a mim, e só percebo isso agora.
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